
SINOPSE
Hoje em dia, perante novas ameaças, riscos e limitações, os Estados adoptaram e operacionalizaram uma nova governance da segurança. Nesta nova dinâmica, questiona-se o papel do Estado, enquanto prestador tradicional de segurança, dando azo à emergência de novos poderes infra e supra-nacionais. Reestruturam-se os sistemas e os modelos policiais, surgem novos actores da segurança, novas práticas policiais. Complexificam-se os processos e as redes de segurança, exigindo um novo Estado prestador e, ao mesmo tempo, regulador da segurança pública. Faz-se apelo às parcerias, à expertise , à intelligence, às novas tecnologias de informação e comunicação. Centraliza-se ou territorializa-se de acordo com os problemas, isto é, adapta-se a resposta organizacional e policial à demanda de segurança. Surge uma nova tipologia preventiva e novos modelos de policiamento, especialmente o policiamento de proximidade e orientado para a resolução dos problemas.
É um novo Estado em acção, ávido de conhecimento, no domínio da segurança.
Parte I
O Estado e a Segurança: Novos caminhos face a novos desafios
Parte II
Os Sistemas, As Organizações Policiais e as reformas de Política Pública de Segurança
De José Ferreira de Oliveira
Almedina, 2006